Famílias nunca gastaram tanto em comida como no primeiro trimestre
A despesa de consumo final das famílias em bens alimentares ultrapassou 6,1 mil milhões de euros no primeiro trimestre, um novo máximo histórico. Em sentido inverso, a despesa em bens duradouros sofreu a maior queda desde 2013
Se foi um dos muitos portugueses que com o confinamento forçado pela pandemia de Covid-19 deu por si a fazer pão pela primeira vez, bem como experiências culinárias – e a partilhá-las nas redes sociais –, e a passar muito mais tempo na cozinha, não esteve sozinho.
A despesa das famílias residentes em Portugal em bens alimentares subiu 3,4% nos primeiros três meses do ano, o ritmo mais elevado em mais de duas décadas, atingindo 6,135 mil milhões de euros, o valor mais elevado de toda a série de dados do INE, que começa em 1995.
Uma evolução, aliás, que ajudou a conter a queda no consumo privado, muito penalizado pela contração de 5,3% – a maior desde 2013, em pleno resgate internacional a Portugal – na despesa das famílias em bens de consumo duradouro.
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